quinta-feira, 27 de março de 2025

Palestra da última-feira do mês - 27 de março de 2025

 


📍   Solar Condes de Resende 

📅 Quinta-feira, 27 de março de 2025

 18:30 – 19:30 horas

 


Eça de Queirós na Roménia

Doutora Cristina Petrescu


«A partir dos anos '20, quando foram publicadas, em revistas, traduções (do espanhol) dos contos O Defunto (1924) e O Tesouro (1926) e trechos do romance O Mandarim (1929), até 2022, quando a Roménia ganhou uma edição bilingue do conto Civilização, estende-se um século de traduções que acolhe uma parte significativa da obra eciana: O Crime do Padre Amaro (1968), A Relíquia (1972), Os Maias (1978 e 2005), O Primo Basílio (1983), A Cidade e as Serras (1987), os poemas do heterónimo coletivo Fradique Mendes (2021) e vários contos espalhados pelas antologias. Pretendemos, através do presente trabalho, para além de transmitir e comentar a principal bibliografia ativa e passiva (teses de licenciatura e doutoramento, artigos científicos) publicada na Roménia, delinear aspetos como a intervenção da censura comunista (que, em Os Maias, eliminou qualquer referência óbvia ao incesto, reescreveu termos ideológicos e políticos e suprimiu trechos que ameaçavam a imagem idealizada do país) e realizar o panorama da receção da sua obra em romeno, evidenciando a especificidade deste diálogo intercultural.»

Cristina Petrescu


Acesso livre, presencial e por videoconferência

 

https://us02web.zoom.us/j/85348248950?pwd=yxHGWOUhJipAPFwAuQQfaNGLdq8t0E.1

ID da reunião: 853 4824 8950

Senha: 664940

terça-feira, 18 de março de 2025

Curso livre «Portugal, a Flor e a Foice"

 


📍   Solar Condes de Resende, Canelas

📅 Sábado | 22 de março de 2025

 15h00 - 17h00

"Quando pertencer ao povo o que o povo produzir": poder popular e socialismo durante a Revolução Portuguesa (1974-75)

Prof. Doutor Ricardo Noronha

«Esta aula aborda as dinâmicas de mobilização coletiva e conflituosidade social durante o processo revolucionário português, bem como os projetos elaborados para dar forma a um projeto de transição socialista durante o verão de 1975. O seu objetivo é analisar um conjunto de práticas discursivas, imaginários simbólicos e padrões de sociabilidade, bem como a sua materialização em repertórios de ação coletiva, e em formas de auto-organização assentes no exercício da democracia direta, dos quais o nome mais comum foi "poder popular". Ao explorar a política feita a partir de baixo durante o processo revolucionário, a aula procurará questionar narrativas e modelos explicativos de pendor elitista, que reduzem o período histórico em questão a uma disputa por diferentes facções político-militares.»

Ricardo Noronha

Frequência implica inscrição e pagamento prévios; possibilidade de pagamento de aula avulsa.

quinta-feira, 13 de março de 2025

Assembleia Geral Ordinária - 24 de março de 2025

 Assembleia Geral Ordinária

Convocatória


Ao abrigo da alínea a) do n.º 1 do art.º 26.º dos estatutos convoco todos os associados efetivos no pleno uso dos seus direitos estatutários para a realização de Assembleia Geral Ordinária a qual terá lugar no próximo dia 24 de março de 2024, segunda-feira, pelas 18 horas no Solar Condes de Resende, e por videoconferência, via Zoom, ou trinta minutos após a hora prevista, em conformidade com o n.º 1 do art.º 29.º, com a seguinte:

Ordem de trabalhos

1. Leitura e ratificação da ata da reunião anterior;
2. Apreciação e votação do relatório e contas e do parecer do Conselho Fiscal relativos ao exercício do ano anterior;
3. De acordo com a alínea g) do art.º 30.º apreciar e deliberar sobre as propostas de exclusão de associados apresentadas pela direção, que não pagaram quotas desde 2021 e depois de notificados.
4. Outros assuntos de interesse para a associação;
5. Elaboração e aprovação da ata relativa a esta assembleia.

Vila Nova de Gaia, 12 de março de 2025

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral

José Manuel Alves Tedim

quarta-feira, 5 de março de 2025

Curso livre «Portugal, a Flor e a Foice" 08 de março de 2025



📍   Solar Condes de Resende, Canelas

📅 Sábado | 08 de março de 2025

 15h00 - 17h00

Liberdade, querida liberdade: Canções de protesto, de intervenção e outras músicas

Prof. Doutor Jorge Castro Ribeiro

«Nesta aula, a partir de uma seleção de canções compostas entre os anos da ditadura e a estabilização do regime democrático - passando, obviamente, pelos anos revolucionários - são caracterizados os aspectos estruturais e distintivos desta produção cultural específica. Será dada ênfase aos contextos políticos, artísticos e ideológicos nos quais as canções e os seus criadores emergiram e fizeram o seu percurso. Também serão explorados os contrastes e as transformações que as canções experimentaram, analisando algumas das suas influências, os conteúdos que veicularam e as tensões que envolveram os seus principais criadores. Terminaremos olhando para o impacto e legado destas canções, bem como dos seus criadores, na sociedade portuguesa.»

Jorge Castro Ribeiro

Frequência implica inscrição e pagamento prévios; possibilidade de pagamento de aula avulsa.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2025

Palestra da última quinta-feira do mês - 27 de fevereiro de 2025

 


Palestra da última quinta-feira do mês 

📍   Solar Condes de Resende 

📅 Quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025

18:30 – 19:30 horas

“Entre a Arcada e S. Bento” – Eça de Queirós vê Lisboa

Mestre Irene Fialho

«Uma das primeiras publicações de um muito jovem Eça de Queirós, no jornal Gazeta de Portugal, em 1867, intitula-se «Lisboa». Trata-se da visão de um recém-chegado à cidade, mas é também a reflexão de alguém recém-chegado a um mundo que só conhece impresso, através de livros e jornais. A Lisboa que encontra é uma paisagem povoada pelos seus preconceitos, sobretudo de carácter literário, ainda influenciados pelo romantismo mas já também pelas novas escolas literárias.

Quando inicia a sua carreira diplomática, o escritor passa a ver Lisboa de longe, recorrendo à memória. Passam a ser os narradores dos seus romances a descrever Lisboa, as personagens a comentá-la. À medida que se distancia de Lisboa, amplia as suas impressões e transmite-as ao leitor, deixando o mais completo retrato literário do século XIX no que respeita à paisagem da Capital. São estas paisagens, tal qual Eça de Queirós as viu, que se pretendem apresentar e descrever.»

Irene Fialho

Acesso livre, presencial e por videoconferência

Ingressar na reunião Zoom
https://us02web.zoom.us/j/85363030060?pwd=DRBclaZ7PyCr95pMjIrPWDftlGeUxF.1

ID da reunião: 853 6303 0060
Senha: 565591

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025

Curso livre «Portugal, a Flor e a Foice» - 15 de fevereiro de 2025

 


📍   Solar Condes de Resende, Canelas

📅 Sábado | 15 de fevereiro de 2025

⌚ 15h00 - 17h00

EDUCAÇÃO: 25 é metade de 50 ou 50 é o dobro de 25?

Prof. Doutor David Rodrigues

Conselheiro Nacional de Educação

"A Educação foi, certamente uma das áreas que mudou mais dramaticamente com a 25A74. Fruto de um modelo de educação familiar, restrita e elementar, chegamos a 1974 com cerca de 35% de pessoas analfabetas (das quais muito mais eram mulheres que homens). Hoje, passados 50 anos 50% dos jovens com 18 anos frequentam a Educação Superior. Nesta comunicação estabelecemos um percurso desde os três "Dês" (Democratizar, descolonizar e desenvolver) do 25A74 para cinco "Dês" que são agora as nossas prioridades em Educação (Dimensão, Diversidade, Desigualdade, Democracia e Direitos e Deveres Humanos)."

David Rodrigues

Frequência implica inscrição e pagamento prévios; possibilidade de pagamento de aula avulsa.

domingo, 26 de janeiro de 2025

Curso livre sobre "Portugal, a Flor e a Foice" 1 de fevereiro de 2025

 


A FOTOGRAFIA E O 25 DE ABRIL DE 1974

O 25 de Abril de 1974 constituiu um dos principais momentos da História Contemporânea de Portugal cujo acontecimento foi, naturalmente, veiculado através de vários meios de comunicação, nacionais e estrangeiros. A fotografia foi um desses meios de comunicação.

Antes de serem conhecidos, em Portugal, os cravos como símbolo da Revolução, já estes seguiam para as agências noticiosas Sigma e Gamma-Rapho captados pelas lentes de fotojornalistas estrangeiros, como Jean-Claude Francolon e Henri Bureau. O vermelho vivo dos cravos, contrastava com o preto e branco e cinzentos de uma fotografia oficial, anterior a 1974, feita de retratos, corta-fitas e vislumbres do pitoresco. Como era a fotografia antes de abril de 1974? Como viram os fotógrafos portugueses e estrangeiros, profissionais e amadores, a Revolução? Que caminhos seguiu a fotografia depois de 1974? Objeto ou documento, a fotografia tem sido utilizada pelos historiadores como complemento ao discurso escrito, mas é uma das mais importantes formas de comunicação, hoje abundantemente veiculada pelas redes sociais. E no tempo da Inteligência Artificial, mais do que nunca importa saber ler e interpretar fotografias.

Nuno Resende