12º Capítulo
da Confraria Queirosiana
Reunidos nas antigas dependências da
Casa, o cortejo de confrades desceu ao pátio e subiu ao salão nobre por entre
as salas com as obras de arte do Salon d’
Automne queirosiano 2014. Esperava-os a orquestra de câmara da Escola de
Música de Perosinho dirigida pelo maestro Prof. João Costa, a executar a
Pastoral do Concerto Grosso em sol menor op. 6 n.º 8 de Corelli. A mesa foi
formada por Eduardo Vítor Rodrigues, presidente da Câmara Municipal de Vila
Nova de Gaia, que viria a ser insigniado neste mesmo capítulo; José Manuel
Tedim, presidente da direção; César Oliveira, presidente da mesa da assembleia
geral; J. A. Gonçalves Guimarães, mesário mor da Confraria e Olga Cavaleiro,
presidente da Federação das Confrarias Gastronómicas Portuguesas, que usaram da
palavra para referir as atividades da Confraria, dar as boas vindas às
instituições presentes, aludir ao papel das confrarias na cultura portuguesa e,
o presidente no encerramento da sessão, às atribuições do Solar enquanto
equipamento municipal no programa da câmara para a Cultura e a Educação.
Estiveram presentes, além das instituições já referidas, a Associação Cultural
Amigos de Gaia, Associação de Amizade Portugal- Egito; Associação dos Amigos de
Pereiros; Confraria da Doçaria Conventual de Tentúgal; Confraria do Medronho,
Tábua; Confraria do Vinho de Carcavelos; Confraria dos Enófilos da Estremadura;
Confraria dos Sabores de Sintra; Confraria dos Ovos Moles de Aveiro; Confraria
Gastronómica do Concelho de Ovar; Gertal; jornal As Artes entre as Letras; Junta de Freguesia de Canelas e Urbiface.
Os sócios falecidos em 2013, D.
Diogo de Cernache, 5º Conde de Campo Bello e o Eng.º José Pereira Gonçalves,
foram recordados pelo mesário-mor e evocados nas páginas do n.º 11 da Revista de Portugal.
Seguiu-se a assinatura de um
protocolo de colaboração entre a Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia e os
ASCR - Confraria Queirosiana, de especial incidência no âmbito cultural e no
projeto dos investigadores-tarefeiros.
Foi ainda divulgado o bastão
queirosiano, réplica do que Eça ostenta na “fotografia de noivado”, o qual
complementa o trajo dos confrades.
Foram depois chamados os confrades que,
ao abrigo dos Estatutos da Confraria, mudaram de grau devido à apresentação e
divulgação de trabalhos sobre a vida, obra e época de Eça de Queirós, nomeadamente
Eva Baptista, Licínio Santos, Maia de Fátima Teixeira e Sílvia Santos, a que se
seguiu a insigniação dos novos confrades, Ricardo Haddad, industrial têxtil;
Susana Moncóvio, historiadora da Arte e Eduardo Vítor Rodrigues, sociólogo e
presidente da Câmara de Gaia. Não foi insigniado o realizador João Botelho pois,
por motivos incontornáveis, não pode estar presente na cerimónia.
A orquestra de Câmara tocou depois
uma área de J. S. Bach e, após o discurso de encerramento, os três andamentos
da obra de abertura do capítulo, após o que os presentes se dirigiram ao Jardim
das Camélias, com exuberante floração nesta época do ano, colocar uma coroa de
louros na estátua de Eça de Queirós.
O convívio entre os confrades passou
então ao pavilhão do Solar, onde foi servido o jantar queirosiano, abrilhantado
pelos “Eça Bem Dito” que interpretaram canções da Belle Époque, tendo ao piano Maria João Ventura. Seguiu-se a
exibição de danças de salão pela Academia Gente Gira e o Baile das Camélias.
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