Raízes: património cultural e afetivo
https://us02web.zoom.us/j/
ID da reunião: 894 2584 6699
Senha: 755563
Objectivos
ARTº 3º
Os objetivos da Associação consistem na difusão e consolidação do renome mundial de Eça de Queirós, da sua vida, da sua obra e da sua época, promovendo a cultura portuguesa em território nacional e estrangeiro, nomeadamente na Europa, e ainda nos países lusófonos e restantes países do mundo.
Raízes: património cultural e afetivo
ID da reunião: 894 2584 6699
Senha: 755563
A Procissão das Cinzas da Ordem Terceira de São Francisco do Porto
A Procissão das Cinzas, organizada pela Venerável Ordem Terceira de São Francisco do Porto entre 1634 e 1905, consistia num ato de culto externo para a qual concorriam uma miríade de sociabilidades e práticas, cuja História reflete intrinsecamente a da cidade do Porto. Assumia-se como uma das principais manifestações religiosas da cidade e a sua saída marcou a celebração da Quarta-feira de Cinzas, o dia seguinte ao Carnaval e o primeiro da Quaresma. Marcada por uma ambivalência profana e religiosa, serão apresentadas algumas das suas principais características e a respetiva evolução ao longo dos séculos.
João Fernandes
Acesso livre, presencial e por videoconferência
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ID da reunião: 874 6670 3250
Senha: 613413
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https://us02web.zoom.us/j/82663273417?pwd=PMJ5JapBwwp22XzIVvP6ECeYMGUELz.1
ID da reunião: 826 6327 3417
Senha: 869243
📍 Solar
Condes de Resende, Canelas
📅 Sábado | 03 de
maio de 2025
⌚ 15h00 - 17h00
Património Cultural e Museus antes e depois da
democracia
Doutor Luís Raposo
«O domínio do património cultural em sentido amplo pode
constituir um campo de análise especialmente revelador se quisermos “ir mais
fundo” na análise da verdadeira dimensão do “dia inicial inteiro e limpo”,
porque nele se juntam os pontos de vista das classes urbanas com os dos povos
das aldeias, na defesa de bens (materiais) e valores (imateriais) que ambos
consideramos memoráveis.
Em 1974 o próprio conceito de “património cultural” era
ainda em grande medida ignorado. Vivíamos debaixo de décadas de “património
artístico da Nação” e de “folclore”. Mas algo estava já a mudar, recordando-nos
que uma verdadeira revolução não se resume ao momento do assalto ao palácio.
Disto falaremos nesta sessão, num itinerário que nos levará da arqueologia ao património cultural em geral e deste aos museus.»
Luís Raposo
Arqueólogo
Frequência implica inscrição e pagamento
prévios; possibilidade de pagamento de aula avulsa.
📍 Solar Condes de Resende, Canelas
📅 Sábado | 05 de abril de 2025
⌚ 15h00 - 17h00
As Artes e a Revolução
Prof. Doutor José Manuel Tedim
«A Revolução de Abril de 74, para além de ter derrubado a
Ditadura e todas as políticas sociais, culturais… do Estado Novo, trouxe os
ventos da Liberdade e Democracia que acabariam por contribuir para um movimento
de criatividade que atingiu todas as artes, desde a Música, a fotografia, até
às Belas Artes.
A Poesia saiu à rua como propôs Vieira da Silva num dos seus
cartazes, cartazes muito utilizados por todos os que se empenharam em fazer
vencer o movimento cultural proposto pelo Movimento das Forças Armadas, que
pretendia garantir o futuro exercício da liberdade política dos cidadãos.
Essas propostas projetaram-se em diferentes suportes, sempre
privilegiando a proximidade com as massas populares. Daí a força dos cartazes e
as pinturas murais que encheram o país das cores e das mensagens da Revolução.»
José Manuel Tedim
Frequência implica inscrição e pagamento prévios; possibilidade
de pagamento de aula avulsa.
📍 Solar Condes de Resende
📅 Quinta-feira, 27 de março de 2025
⌚ 18:30 – 19:30 horas
https://us02web.zoom.us/j/85348248950?pwd=yxHGWOUhJipAPFwAuQQfaNGLdq8t0E.1
ID da reunião: 853 4824 8950
Senha: 664940
📍 Solar Condes de Resende,
Canelas
📅 Sábado | 22 de março de 2025
⌚ 15h00 - 17h00
"Quando pertencer ao povo o que o povo
produzir": poder popular e socialismo durante a Revolução Portuguesa
(1974-75)
Prof. Doutor Ricardo Noronha
«Esta aula aborda as dinâmicas de mobilização coletiva e conflituosidade social durante o processo revolucionário português, bem como os projetos elaborados para dar forma a um projeto de transição socialista durante o verão de 1975. O seu objetivo é analisar um conjunto de práticas discursivas, imaginários simbólicos e padrões de sociabilidade, bem como a sua materialização em repertórios de ação coletiva, e em formas de auto-organização assentes no exercício da democracia direta, dos quais o nome mais comum foi "poder popular". Ao explorar a política feita a partir de baixo durante o processo revolucionário, a aula procurará questionar narrativas e modelos explicativos de pendor elitista, que reduzem o período histórico em questão a uma disputa por diferentes facções político-militares.»
Ricardo Noronha
Frequência implica inscrição e pagamento prévios; possibilidade de
pagamento de aula avulsa.
Assembleia Geral Ordinária
Convocatória
Ao abrigo da alínea a) do n.º 1 do art.º 26.º dos estatutos convoco todos os associados efetivos no pleno uso dos seus direitos estatutários para a realização de Assembleia Geral Ordinária a qual terá lugar no próximo dia 24 de março de 2024, segunda-feira, pelas 18 horas no Solar Condes de Resende, e por videoconferência, via Zoom, ou trinta minutos após a hora prevista, em conformidade com o n.º 1 do art.º 29.º, com a seguinte:
Ordem de trabalhos
1. Leitura e ratificação da ata da reunião anterior;
2. Apreciação e votação do relatório e contas e do parecer do Conselho Fiscal relativos ao exercício do ano anterior;
3. De acordo com a alínea g) do art.º 30.º apreciar e deliberar sobre as propostas de exclusão de associados apresentadas pela direção, que não pagaram quotas desde 2021 e depois de notificados.
4. Outros assuntos de interesse para a associação;
5. Elaboração e aprovação da ata relativa a esta assembleia.
Vila Nova de Gaia, 12 de março de 2025
O Presidente da Mesa da Assembleia Geral
José Manuel Alves Tedim
📍 Solar Condes de Resende, Canelas
📅 Sábado | 08 de março de 2025
⌚ 15h00 - 17h00
Liberdade, querida liberdade: Canções de protesto, de intervenção e outras músicas
Prof. Doutor Jorge Castro Ribeiro
«Nesta aula, a partir de uma seleção de canções compostas entre os anos da ditadura e a estabilização do regime democrático - passando, obviamente, pelos anos revolucionários - são caracterizados os aspectos estruturais e distintivos desta produção cultural específica. Será dada ênfase aos contextos políticos, artísticos e ideológicos nos quais as canções e os seus criadores emergiram e fizeram o seu percurso. Também serão explorados os contrastes e as transformações que as canções experimentaram, analisando algumas das suas influências, os conteúdos que veicularam e as tensões que envolveram os seus principais criadores. Terminaremos olhando para o impacto e legado destas canções, bem como dos seus criadores, na sociedade portuguesa.»
Jorge Castro Ribeiro
Frequência implica inscrição e pagamento prévios; possibilidade de pagamento de aula avulsa.
Palestra da última quinta-feira do mês
📍 Solar Condes de
Resende
📅 Quinta-feira, 27 de fevereiro
de 2025
⌚ 18:30 – 19:30 horas
“Entre a
Arcada e S. Bento” – Eça de Queirós vê Lisboa
Mestre Irene Fialho
«Uma das
primeiras publicações de um muito jovem Eça de Queirós, no jornal Gazeta de
Portugal, em 1867, intitula-se «Lisboa». Trata-se da visão de um recém-chegado
à cidade, mas é também a reflexão de alguém recém-chegado a um mundo que só
conhece impresso, através de livros e jornais. A Lisboa que encontra é uma
paisagem povoada pelos seus preconceitos, sobretudo de carácter literário,
ainda influenciados pelo romantismo mas já também pelas novas escolas
literárias.
Quando inicia a sua carreira diplomática, o escritor passa a ver Lisboa de longe, recorrendo à memória. Passam a ser os narradores dos seus romances a descrever Lisboa, as personagens a comentá-la. À medida que se distancia de Lisboa, amplia as suas impressões e transmite-as ao leitor, deixando o mais completo retrato literário do século XIX no que respeita à paisagem da Capital. São estas paisagens, tal qual Eça de Queirós as viu, que se pretendem apresentar e descrever.»
Irene Fialho
Acesso livre, presencial e por videoconferência
Ingressar na reunião Zoom
https://us02web.zoom.us/j/85363030060?pwd=DRBclaZ7PyCr95pMjIrPWDftlGeUxF.1
ID da reunião: 853 6303 0060
Senha: 565591
📍 Solar Condes de Resende, Canelas
📅 Sábado | 15 de fevereiro de 2025
⌚ 15h00 - 17h00
EDUCAÇÃO: 25 é metade de 50 ou 50 é o dobro de 25?
Prof. Doutor David Rodrigues
Conselheiro Nacional de Educação
"A Educação foi, certamente uma das áreas que mudou mais dramaticamente com a 25A74. Fruto de um modelo de educação familiar, restrita e elementar, chegamos a 1974 com cerca de 35% de pessoas analfabetas (das quais muito mais eram mulheres que homens). Hoje, passados 50 anos 50% dos jovens com 18 anos frequentam a Educação Superior. Nesta comunicação estabelecemos um percurso desde os três "Dês" (Democratizar, descolonizar e desenvolver) do 25A74 para cinco "Dês" que são agora as nossas prioridades em Educação (Dimensão, Diversidade, Desigualdade, Democracia e Direitos e Deveres Humanos)."
David Rodrigues
Frequência implica inscrição e pagamento prévios; possibilidade de pagamento de aula avulsa.
A FOTOGRAFIA E O 25 DE ABRIL DE 1974
O 25 de Abril de 1974 constituiu um dos principais momentos da História Contemporânea de Portugal cujo acontecimento foi, naturalmente, veiculado através de vários meios de comunicação, nacionais e estrangeiros. A fotografia foi um desses meios de comunicação.
Antes de serem conhecidos, em Portugal, os cravos como símbolo da Revolução, já estes seguiam para as agências noticiosas Sigma e Gamma-Rapho captados pelas lentes de fotojornalistas estrangeiros, como Jean-Claude Francolon e Henri Bureau. O vermelho vivo dos cravos, contrastava com o preto e branco e cinzentos de uma fotografia oficial, anterior a 1974, feita de retratos, corta-fitas e vislumbres do pitoresco. Como era a fotografia antes de abril de 1974? Como viram os fotógrafos portugueses e estrangeiros, profissionais e amadores, a Revolução? Que caminhos seguiu a fotografia depois de 1974? Objeto ou documento, a fotografia tem sido utilizada pelos historiadores como complemento ao discurso escrito, mas é uma das mais importantes formas de comunicação, hoje abundantemente veiculada pelas redes sociais. E no tempo da Inteligência Artificial, mais do que nunca importa saber ler e interpretar fotografias.
Nuno Resende