Mesa que presidiu ao capítulo; fotografia de Arménio Costa |
Capítulo da
Confraria Queirosiana
Como habitualmente, no dia 25 de
novembro de cada ano, ou no sábado anterior como neste de 2019, no passado dia
23 a Confraria Queirosiana celebrou o
seu 17.º capítulo anual no salão nobre do Solar Condes de Resende. A partir das
17,30 aí começaram a afluir os confrades vindos de diversas terras portuguesas
e brasileiras, a que se juntaram vários convidados, individualidades,
autoridades e instituições. A mesa foi constituída por José Manuel Tedim,
presidente da direção; César Oliveira, presidente da MAG; Luís Manuel de
Araújo, vice-presidente da direção e diretor da Revista de Portugal; J. A. Gonçalves Guimarães, secretário da
direção e mesário-mor da Confraria; e Paula Carvalhal, vereadora da Cultura da
Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia em representação do presidente da
Câmaras. A sessão teve início com um momento musical pela Escola de Música de
Perosinho, a que se seguiu a abertura do Capítulo pelo presidente da direcção
José Manuel Tedim, seguida da apresentação das confrarias e outras instituições
presentes pelo presidente da mesa da assembleia geral César Oliveira. De
seguida o mesário-mor J. A. Gonçalves Guimarães lembrou alguns dos confrades
que se distinguiram em 2019, a que se seguiu o lançamento do n.º 16 da Revista
de Portugal, nova série, pelo seu director Luís Manuel de Araújo, que
chamou os autores dos artigos e o autor da pintura da capa
Seguidamente procedeu-se ao lançamento do livro Eça de Queirós e o Caminho-de-Ferro, tendo na ocasião Susana
Moncóvio apresentado a autora, a historiadora Joana Almeida Ribeiro, tendo a
obra sido apresentada por José Manuel Lopes Cordeiro, estudioso da
industrialização em Portugal. Foram ainda assinados dois protocolos de
colaboração, um com a Associação Portuguesa da História da Vinha e do Vinho (APHVIN/GEHVID)
representada pelo seu presidente António Barros Cardoso, e outro com a agência
de viagens Novas Fronteiras, no ato representada por Teresa Neves, que tem
organizado as viagens ao Egito e Terra Santa com o apoio desta confraria. Em
seguida foram insigniados os novos confrades de número, grau leitores, Mara Verónica Sevinatti Jónatas dos Santos, João
Cardoso de Albuquerque, Marcelo Silva Malta, (este vindo propositadamente
do estado de Alagoas, Brasil) e Nuno
Luís Cameira de Sousa Botelho. Como confrades de número no grau de louvados, Carlos
Henrique Figueiredo e Melo Brito e Levi Eugénio Ribeiro Guerra. Por
decisão da mesa da Confraria, devido as serviços prestados à mesma, foi elevado
à categoria de mecenas o confrade António
Pinto Bernardo. Como confrades de honra grau louvado foi agraciado Francisco
Manso. o realizador da série «O nosso cônsul em Havana» recentemente exibida na
RTP.
Após o discurso de encerramento da cerimónia os
confrades prestaram homenagem
a Eça de Queirós na sua estátua existente no Jardim das Camélias depositando aí
uma coroa de louros e camélias.
Entretanto
abriu ao público nas salas contíguas uma exposição de oitenta Pratos-Souvenir propriedade que foi do
coleccionador Fernando de Oliveira Pinho (1910-1996), com exemplares de várias
partes do mundo.
Seguiu-se no pavilhão do Solar o jantar
queirosiano, com a atuação do grupo musical Eça Bem Dito, que interpretou canções
portuguesas e brasileiras do tempo de Eça de Queirós e a atuação dos campeões
de Dança Jorge Vieira e Dores Magalhães do Ritmo das Formas – Club de Dança, a
que se seguiu o Baile das Camélias.
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