Entre
26 de abril e 3 de julho de 1821, uma esquadra de 12 navios, transportando
entre 3 e 4 mil pessoas, fez regressar a Portugal o monarca D. João VI. Os 14
anos de presença real no Brasil, a conjuntura interna e externa, produziram
importantes transformações no mundo ocidental e abalaram, sistematicamente, as
estruturas do Antigo Regime.
No
Brasil, a corte “brasileira” mimetizou a corte “lisboeta”. Foram incrementadas
novas práticas de sociabilidade e o Rio de Janeiro assumiu uma nova cosmovisão,
fruto das circunstâncias sociais, políticas e económicas. Tudo se alterou: a
sociedade, a cultura, a economia, o urbanismo, as estruturas de poder, os
espetáculos, as comunicações, o ensino… A centralização foi notória e o
desenvolvimento também.
Quando
retornou a Portugal, D. João VI deixava o Brasil maior e mais desenvolvido do
que encontrara. Estava para breve a independência.
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