D. PEDRO PRÍNCIPE, IMPERADOR E REI
A figura de D. Pedro de Bragança constituirá o tema exclusivo desta digressão histórica. Embora o seu tempo de vida tenha sido curto (não chegou a completar 36 anos), a intensidade, os excessos com que a viveu e os papéis que desempenhou valeram por várias vidas.
D. Pedro Príncipe, Regente, Imperador no Brasil, Rei, Duque de Bragança e novamente, Regente em Portugal foi protagonista decisivo no Brasil, devendo-lhe este país a sua independência e também a manutenção da integralidade da imensidão do seu território. Detentor de duas coroas, de ambas abdicou em favor dos seus herdeiros naturais, não tanto por desapego do poder, mas porque as circunstâncias políticas a tal aconselharam. Se no Brasil inaugurou uma nova era na história daquele país, em Portugal lutou pela Liberdade contra as tropas absolutistas do irmão D. Miguel e restituiu o trono à sua filha, repondo o reino no novo caminho que fora iniciado em 24 de agosto de 1820.
A sua morte prematura e a doação do seu coração à cidade do Porto terão favorecido um certo “culto cívico” de herói nacional?
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