Palestra da última quinta-feira do mês
Solar Condes de Resende
25 de janeiro de 2024, 18,30 – 19,30 horas
[…] PARA GOZO DO PÚBLICO E CONSULTA DOS
ESTUDIOSOS: DIOGO DE MACEDO
SOBRE AS CASAS-MUSEU. O CASO DA COLEÇÃO DE ARTE DE FERNANDO DE CASTRO
Por Dra. Vera Gonçalves (ARTIS – Instituto de História da Arte da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa)
Em maio de 1947 o escultor Diogo de Macedo
(1889-1959) era chamado pelo Ministério das Finanças a pronunciar-se «quanto ao
valor artístico e material da coleção Fernando de Castro» e ao seu potencial
interesse para o Estado português.
Com efeito, o colecionador portuense
(1888-1946) havia morrido pouco tempo antes, em outubro de 1946, decidindo a
sua irmã, e única herdeira, tornar a sua coleção pública com a proposta de
transformação do seu espaço de habitação numa casa-museu.
Neste processo intervieram destacadas figuras
do panorama cultural e artístico nacional. Disso exemplo é o papel desempenhado
por Diogo de Macedo, enquanto perito, convocado a examinar in loco a
coleção de arte de Fernando de Castro, aferindo do seu valor artístico e
monetário.
Enquadrada no âmbito da nossa investigação de Doutoramento, assentamos a presente análise na leitura de fontes documentais e num conjunto de reflexões e questionamentos, através dos quais se procura estudar o panorama museológico nacional num período em que tantos colecionadores privados e/ou os seus respetivos herdeiros parecem ter enveredado pela fundação de casas-museu.
Entrada livre, presencial ou por
videoconferência
Organização: ASCR-Confraria Queirosiana
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