quarta-feira, 27 de novembro de 2019

Curso livre sobre Revoluções e Constituições - 4.ª sessão



Solar Condes de Resende

Sábado, 30 – 15-17horas
Curso livre sobre Revoluções e Constituições
- 4.ª sessão: “O Cardeal Saraiva - a Constituição de Cádis de 1812 e o primeiro texto constitucional português”.

Frei Francisco de São Luís, futuro Cardeal Saraiva, foi um Ilustrado Limiano que conheceu nos livros que leu os ideais que conduziram a burguesia portuense de inícios do XIX a rechaçar as tropas francesas de Junot, em 1808, sem deixar de mostrar simpatia pelos valores que lhe serviam de estandarte, consubstanciados na frase mais ouvida nessa época “Igualdade, Liberdade e Fraternidade”. Monge beneditino doutorado em Teologia pela Universidade de Coimbra e medalhado com o ouro pela Academia Real das Ciências, o seu protagonismo no campo político torna-se evidente quando Ferreira Borges, no dia 24 de agosto de 1820, fez ecoar o Liberalismo em proclamação pelas ruas da cidade do Porto. Nessa altura, Saraiva não empunhou armas, mas usou a sua pena, a arma mais ágil que conseguiu manejar. Apesar disso foi grande a sua importância no erguer do primeiro período do Liberalismo português. O fascínio que nutriu pelo serviço da rés pública levou-o a integrar a Regência do Reino e a estar presente na abertura das primeiras Cortes Constituintes, as mesmas que consagraram a separação dos poderes executivo, legislativo e judicial, em oposição ao concentracionismo. Saraiva bebeu na leitura das obras de John Locke e de Montesquieu e nos livros que guardou na sua livraria sobre a Revolução Americana tais princípios. Normas já vertidas no texto constitucional do país vizinho (Constituição de Cádis - 1812) cujo teor norteou o anteprojecto da nossa primeira Constituição, redigida em finais de 1821, pelo próprio punho do  Cardeal Saraiva.

por António Barros Cardoso

Inscrição prévia obrigatória





segunda-feira, 25 de novembro de 2019

100 anos de um grupo popular de Teatro: os Plebeus Avintenses



Solar Condes de Resende
Quinta-feira, 28 – 21,30 horas
Palestra das últimas Quintas-feiras

«100 anos de um grupo popular de Teatro: os Plebeus Avintenses»

O ser Avintes terra de Teatro é afirmação indesmentível.
Desde tempos já distantes que autores, atores, encenadores e técnicos reunidos em associações criam tal realidade através da sua dedicação à Arte de Talma.
Nesta conferência falar-se-á sobre uma associação centenária: os Plebeus Avintenses.

por José Vaz

Entrada livre

Solar Condes de Resende
Travessa Condes de Resende, 110
4410-264 Canelas - VNGaia                                                                
Tel.227531385     
 email:queirosiana@gmail.com
https://www.facebook.com/mft1971

17.º Capítulo da Confraria Queirosiana


Mesa que presidiu ao capítulo; fotografia de Arménio Costa

Capítulo da Confraria Queirosiana
         Como habitualmente, no dia 25 de novembro de cada ano, ou no sábado anterior como neste de 2019, no passado dia 23 a Confraria Queirosiana celebrou o seu 17.º capítulo anual no salão nobre do Solar Condes de Resende. A partir das 17,30 aí começaram a afluir os confrades vindos de diversas terras portuguesas e brasileiras, a que se juntaram vários convidados, individualidades, autoridades e instituições. A mesa foi constituída por José Manuel Tedim, presidente da direção; César Oliveira, presidente da MAG; Luís Manuel de Araújo, vice-presidente da direção e diretor da Revista de Portugal; J. A. Gonçalves Guimarães, secretário da direção e mesário-mor da Confraria; e Paula Carvalhal, vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia em representação do presidente da Câmaras. A sessão teve início com um momento musical pela Escola de Música de Perosinho, a que se seguiu a abertura do Capítulo pelo presidente da direcção José Manuel Tedim, seguida da apresentação das confrarias e outras instituições presentes pelo presidente da mesa da assembleia geral César Oliveira. De seguida o mesário-mor J. A. Gonçalves Guimarães lembrou alguns dos confrades que se distinguiram em 2019, a que se seguiu o lançamento do n.º 16 da Revista de Portugal, nova série, pelo seu director Luís Manuel de Araújo, que chamou os autores dos artigos e o autor da pintura da capa
         Seguidamente procedeu-se ao lançamento do livro Eça de Queirós e o Caminho-de-Ferro, tendo na ocasião Susana Moncóvio apresentado a autora, a historiadora Joana Almeida Ribeiro, tendo a obra sido apresentada por José Manuel Lopes Cordeiro, estudioso da industrialização em Portugal. Foram ainda assinados dois protocolos de colaboração, um com a Associação Portuguesa da História da Vinha e do Vinho (APHVIN/GEHVID) representada pelo seu presidente António Barros Cardoso, e outro com a agência de viagens Novas Fronteiras, no ato representada por Teresa Neves, que tem organizado as viagens ao Egito e Terra Santa com o apoio desta confraria. Em seguida foram insigniados os novos confrades de número, grau leitores, Mara Verónica Sevinatti Jónatas dos Santos, João Cardoso de Albuquerque, Marcelo Silva Malta, (este vindo propositadamente do estado de Alagoas, Brasil) e Nuno Luís Cameira de Sousa Botelho. Como confrades de número no grau de louvados, Carlos Henrique Figueiredo e Melo Brito e Levi Eugénio Ribeiro Guerra. Por decisão da mesa da Confraria, devido as serviços prestados à mesma, foi elevado à categoria de mecenas o confrade António Pinto Bernardo. Como confrades de honra grau louvado foi agraciado Francisco Manso. o realizador da série «O nosso cônsul em Havana» recentemente exibida na RTP.
         Após o discurso de encerramento da cerimónia os confrades prestaram homenagem a Eça de Queirós na sua estátua existente no Jardim das Camélias depositando aí uma coroa de louros e camélias.
         Entretanto abriu ao público nas salas contíguas uma exposição de oitenta Pratos-Souvenir propriedade que foi do coleccionador Fernando de Oliveira Pinho (1910-1996), com exemplares de várias partes do mundo.
          Seguiu-se no pavilhão do Solar o jantar queirosiano, com a atuação do grupo musical Eça Bem Dito, que interpretou canções portuguesas e brasileiras do tempo de Eça de Queirós e a atuação dos campeões de Dança Jorge Vieira e Dores Magalhães do Ritmo das Formas – Club de Dança, a que se seguiu o Baile das Camélias.

quinta-feira, 7 de novembro de 2019

Feira de S. Martinho



No próximo domingo, dia 10 de novembro das 10 às 19h decorrerá no Solar Condes de Resende a Feira de S. Martinho, com a venda de fumeiro do Douro, castanhas e outros produtos, bem assim como bijuteria e colecionismo. Pelas 16 horas atuará o grupo cantante Eça Bem Dito com melodias populares. O Bar do Solar estará aberto servindo castanhas, papas de sarrabulho, bifanas e outros pratos da ementa tradicional da época.

Entrada livre

quarta-feira, 6 de novembro de 2019

Das revoluções oitocentistas à Revolução Republicana de 5 de Outubro



Solar Condes de Resende
Curso livre sobre Revoluções e Constituições
Sábado, 09 de novembro de 2019 – 15 – 17h

Das revoluções oitocentistas à Revolução Republicana de 5 de Outubro

            Quando após a derrocada do Império Napoleónico o Congresso de Viena de 1815 pensou restaurar o Absolutismo na Europa, falhou redondamente, pois uma coisa era combater aquele modelo imperial que diluía os povos, mas uma outra travar o ímpeto revolucionário em curso que levaria à generalização do Constitucionalismo na América e na Europa, com os recuos temporários do Cartismo, e do Republicanismo crescente.
No Império Português o processo inicia-se com a Revolução Republicana de Pernambuco em 1817, passando pela Revolta de Santo Antão, Cabo Verde, em 1886, o “31 de Janeiro” no Porto em 1891, culminando na Revolução Republicana de 1910.

por J. A. Gonçalves Guimarães, historiador

A frequência desta aula ou deste curso implica inscrição prévia.

Salon d' Automne queirosiano 2019