quarta-feira, 20 de março de 2024

12º sessão do curso livre:«40 anos depois: História Local e Regional»

 


Curso livre «40 anos depois: História Local e Regional»

Solar Condes de Resende

Sábado, 23 de março de 2024 – 15-17h

 

Constitucionalismo oitocentista

Prof. Doutor José António Mendonça Pereira de Oliveira

O constitucionalismo oitocentista português revela fortes influências externas, embora pincelado com características endógenas, próprias de um país em mudança profunda. Num primeiro momento (primeira metade de oitocentos), estruturou os fundamentos legais do liberalismo e na segunda metade de dezanove evoluiu ao sabor dos interesses de uma elite, mais preocupada em manter o poder do que em resolver os reais interesses e necessidades da grei nacional. O resultado foram os 4 atos adicionais e, mais tarde, a implantação da República em 1910.

Contudo, os 200 anos do constitucionalismo em Portugal, reforçam o primado da lei, a legitimidade do voto, a separação dos poderes, a liberdade igual e igualdade livre, pluralismo, laicidade, liberdade de opinião, de associação e de imprensa, exercício da justiça e justiça distributiva. Na longa duração, o constitucionalismo é um compromisso pelo respeito e liberdades fundamentais, pela dignidade da pessoa humana e pela atenção aos cidadãos, especialmente aos mais fracos, frágeis e colocados em franjas de excluídos.

Presencial e por videoconferência; a frequência e o pagamento implicam inscrição prévia; para mais informações contactar queirosiana@gmail.com

quarta-feira, 13 de março de 2024

11.ª sessão do curso livre:«40 anos depois: História Local e Regional»

 


Curso livre «40 anos depois: História Local e Regional»

Solar Condes de Resende

Sábado, 16 de março de 2024 – 15-17h

Entre Corcundas e Malhados

Prof. Doutor Sérgio Veludo Coelho

Coronel Alexandre Velludo, nascido na paróquia de Santo Ildefonso em 15 de abril de 1778, filho de Manuel Velludo e Maria Amália, sendo que o Pai foi Mestre de Obras da Igreja da Lapa. Assenta praça como Cadete Artilheiro no Regimento de Artilharia do Porto. Está na Serra do Pilar está com a bateria que faz fogo sobre as tropas de Soult que entram na Cidade a 29 de março de 1809. Como artilheiro voltaria mais tarde com as tropas anglo-lusas sob o comando de Wellesley, participando no Bussaco, Linhas de Torres, Albuera, San Sebastian e até Toulouse. Em 1820 é já Capitão em Artilharia 4 e ajudante do Coronel Sebastião Drago Brito de Cabreira no Quartel de Santo Ovídio. Naquele dia de 24 de Agosto, tomou o seu partido final, o da Liberdade, Igualdade e Fraternidade. Passa pelo fracasso da Belfastada de 1828, a retirada pela Galiza, o exílio em Plymouth e em Angra e a viagem de 10 dias mar até aos areais entre Mindelo e Arnosa de Pampelido, onde desembarca com o Batalhão de Artilharia Nacional a 8 de julho de 1832. Depois o Cerco do Porto e um ano, fechado na sua própria cidade até agosto de 1833. Uma narrativa pessoal de uma História de uma guerra entre Corcundas e Malhados.

Presencial e por videoconferência; a frequência e o pagamento implicam inscrição prévia; para mais informações contactar queirosiana@gmail.com