Eça na crista da onda
Voltando ao tema do texto base da página Eça & Outras de 25 de Fevereiro passado, ou seja, Eça para crianças, recordemos aqui o livrinho sobre a biografia do escritor, da autoria de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada, com ilustrações de Pedro Cabral Gonçalves, Clara Vilar e Carlos Marques, publicado pelo Instituto Português do Livro e das Bibliotecas na colecção “Na crista da onda” em 2004, com texto e ilustrações agradáveis. Só é pena conterem alguns erros históricos que enganam o jovem leitor. Entre outros, a primeira associação de ciclistas em Portugal não nasceu em 1899, como ali se diz, pois em 1894 já existia no Porto o Real Velo Clube; a Torre Eiffel não foi construída para a Exposição de Paris de 1900, mas sim para a de 1889! Curiosamente na pagina 19 deste livrinho uma ilustração põe Eça e Emília em lua-de-mel em Paris a olharem para a torre em 1886! E outras asneiras se podem ainda colher em livro tão bonito que bem merecia outro cuidado nestes “pormenores” que os literatos se acham dispensados de observar e que se chama rigor histórico.
Voltando ao tema do texto base da página Eça & Outras de 25 de Fevereiro passado, ou seja, Eça para crianças, recordemos aqui o livrinho sobre a biografia do escritor, da autoria de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada, com ilustrações de Pedro Cabral Gonçalves, Clara Vilar e Carlos Marques, publicado pelo Instituto Português do Livro e das Bibliotecas na colecção “Na crista da onda” em 2004, com texto e ilustrações agradáveis. Só é pena conterem alguns erros históricos que enganam o jovem leitor. Entre outros, a primeira associação de ciclistas em Portugal não nasceu em 1899, como ali se diz, pois em 1894 já existia no Porto o Real Velo Clube; a Torre Eiffel não foi construída para a Exposição de Paris de 1900, mas sim para a de 1889! Curiosamente na pagina 19 deste livrinho uma ilustração põe Eça e Emília em lua-de-mel em Paris a olharem para a torre em 1886! E outras asneiras se podem ainda colher em livro tão bonito que bem merecia outro cuidado nestes “pormenores” que os literatos se acham dispensados de observar e que se chama rigor histórico.
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